Nazaré | 14º Domingo do Tempo Comum – 2024

 
nazaré

“Um profeta só não é estimado em sua própria pátria, entre seus parentes e familiares”

No evangelho, Jesus vai à Nazaré, cidade onde viveu desde criança, para visitar seus parentes e primos e, no sábado, Ele vai à sinagoga para pregar. A princípio, todos de seu clã se espantam com tamanha sabedoria em sua pregação e cura porque o conheciam desde criança.

 

Jesus de Nazaré se escandaliza com seu clã

 

Com isso, Jesus escandaliza seus próprios parentes, que perguntavam entre si: ‘Quem é este que fala com tanta autoridade, sabedoria e até faz milagres? Não é ele o filho de Maria?’ Eles perguntavam isso sem citar o nome de José, seu pai, o que, para um judeu na época, era sobretudo desonroso.

 

Obviamente, Jesus não se deixa levar por isso, pois o anúncio do evangelho deve ir além das afetividades, laços consanguíneos, raça e religião, por exemplo. A boa notícia precisa ser pregada, apesar de que sejamos motivo de escândalo na própria família.

 

Para muitos, a primeira palavra que vem à mente quando alguém da família se converte é certamente: ‘Virou beato!’ ou ‘fanático’, só porque está todo domingo na igreja, ou até durante a semana.

 

Jesus de Nazaré se admira com a falta de fé deles

 

Praticamente foi isso que Jesus enfrentou em seu clã de Nazaré. Jesus se escandaliza com seus familiares porque pensou que eles fossem acolher a palavra de Deus. Daí a expressão tão popular: ‘Santo de casa não faz milagres.’

 

O profeta não é bem-visto em sua própria pátria. Jesus se admira com a falta de fé de seu povo em Nazaré, posteriormente, sai para anunciar a boa nova em outros povoados.

 

Nós, cristãos, devem anunciar a palavra de Deus em todos os momentos, lugares e para todas as pessoas. Não precisamos necessariamente falar; basta darmos testemunho e exemplo de conversão e fé.

 

Insista em tempo e contratempo, oportunamente e inoportunamente. É nosso dever seguir e ensinar os  ensinamentos de Deus, bem como falar sobre Deus para as pessoas.

 

Na primeira leitura, Deus envia o profeta Ezequiel ao povo israelita, que sofreu as consequências de sua desobediência, perdendo tudo o que tinham para Nabucodonosor, rei da Babilônia, que ainda assim os levou como escravos.

 

Ezequiel fala de fé e esperança a essas pessoas através do Espírito de Deus. Assim como Jesus Cristo quer que anunciemos o evangelho e proclamemos o reino de Deus, devemos entender que nossa força vem do Espírito Santo, ou seja, toda a nossa força vem do Senhor, especialmente em um ambiente onde é impossível para as pessoas abrirem seus corações.

 

São Paulo, em sua fraqueza, reconhece a graça de Deus

 

Na segunda leitura, Deus permitiu que o demônio colocasse um espinho na carne de São Paulo para que este não se tornasse soberbo, então, em sua humildade, São Paulo reconhece isso. Além disso, São Paulo também entende que basta somente a graça de Deus, pois é na nossa fraqueza que a força de Deus se revela.

 

Como posso falar de Deus para as pessoas se eu mesmo não sei por que o sigo? Devemos anunciar aquilo que vivenciamos e experimentamos, com uma palavra autêntica e com autoridade, e, com isso, curar os corações das pessoas.

 

Devemos experimentar Jesus em sua totalidade, portanto alegremo-nos porque Ele precisa de nós, bem como somos responsáveis pelos nossos irmãos. Nós que passamos por dificuldades e tribulações que devemos ser próximos de nossos irmãos.

 

O domingo é o dia do Senhor; alegremo-nos e exultemos, pois Ele está conosco.

 


semeador

No evangelho, Jesus vai à Nazaré, cidade onde viveu desde criança, para visitar seus parentes e primos e, no sábado, Ele vai à sinagoga para pregar. A princípio, todos de seu clã se espantam com tamanha sabedoria em sua pregação e cura porque o conheciam desde criança.

 

Jesus de Nazaré se escandaliza com seu clã

 

Com isso, Jesus escandaliza seus próprios parentes, que perguntavam entre si: ‘Quem é este que fala com tanta autoridade, sabedoria e até faz milagres? Não é ele o filho de Maria?’ Eles perguntavam isso sem citar o nome de José, seu pai, o que, para um judeu na época, era sobretudo desonroso.

 

Obviamente, Jesus não se deixa levar por isso, pois o anúncio do evangelho deve ir além das afetividades, laços consanguíneos, raça e religião, por exemplo. A boa notícia precisa ser pregada, apesar de que sejamos motivo de escândalo na própria família.

 

Para muitos, a primeira palavra que vem à mente quando alguém da família se converte é certamente: ‘Virou beato!’ ou ‘fanático’, só porque está todo domingo na igreja, ou até durante a semana.

 

Jesus de Nazaré se admira com a falta de fé deles

 

Praticamente foi isso que Jesus enfrentou em seu clã de Nazaré. Jesus se escandaliza com seus familiares porque pensou que eles fossem acolher a palavra de Deus. Daí a expressão tão popular: ‘Santo de casa não faz milagres.’

 

O profeta não é bem-visto em sua própria pátria. Jesus se admira com a falta de fé de seu povo em Nazaré, posteriormente, sai para anunciar a boa nova em outros povoados.

 

Nós, cristãos, devem anunciar a palavra de Deus em todos os momentos, lugares e para todas as pessoas. Não precisamos necessariamente falar; basta darmos testemunho e exemplo de conversão e fé.

 

Insista em tempo e contratempo, oportunamente e inoportunamente. É nosso dever seguir e ensinar os  ensinamentos de Deus, bem como falar sobre Deus para as pessoas.

 

Na primeira leitura, Deus envia o profeta Ezequiel ao povo israelita, que sofreu as consequências de sua desobediência, perdendo tudo o que tinham para Nabucodonosor, rei da Babilônia, que ainda assim os levou como escravos.

 

Ezequiel fala de fé e esperança a essas pessoas através do Espírito de Deus. Assim como Jesus Cristo quer que anunciemos o evangelho e proclamemos o reino de Deus, devemos entender que nossa força vem do Espírito Santo, ou seja, toda a nossa força vem do Senhor, especialmente em um ambiente onde é impossível para as pessoas abrirem seus corações.

 

São Paulo, em sua fraqueza, reconhece a graça de Deus

 

Na segunda leitura, Deus permitiu que o demônio colocasse um espinho na carne de São Paulo para que este não se tornasse soberbo, então, em sua humildade, São Paulo reconhece isso. Além disso, São Paulo também entende que basta somente a graça de Deus, pois é na nossa fraqueza que a força de Deus se revela.

 

Como posso falar de Deus para as pessoas se eu mesmo não sei por que o sigo? Devemos anunciar aquilo que vivenciamos e experimentamos, com uma palavra autêntica e com autoridade, e, com isso, curar os corações das pessoas.

 

Devemos experimentar Jesus em sua totalidade, portanto alegremo-nos porque Ele precisa de nós, bem como somos responsáveis pelos nossos irmãos. Nós que passamos por dificuldades e tribulações que devemos ser próximos de nossos irmãos.

 

O domingo é o dia do Senhor; alegremo-nos e exultemos, pois Ele está conosco.

 

Artigo baseado na homilia de
Padre Manoel Corrêa Viana Neto
Diocese de Campo Limpo,
São Paulo – SP.

 

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