O Bom Pastor | 16º Domingo do Tempo Comum – 2024

 
pastor

“Ao desembarcar, Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor.”

Jesus o bom pastor

 

Quando os apóstolos voltaram de suas missões, Jesus os levou ao deserto para descansarem, mas a multidão os seguiu. E quando Jesus viu aquela multidão, teve compaixão e disse: “São como ovelhas sem pastor.”

 

O evangelho deste domingo nos leva a refletir sobre a missão que nós temos no mundo, e a urgência da evangelização pressupõe não desviar nossa atenção com algo desnecessário.

 

As três principais realidades que podem nos afastar de Deus são: a tentação do pão, a tentação de se expor ao perigo e a tentação do poder. Essas são as mesmas três grandes tentações que Jesus enfrentou no deserto e nas quais ele superou.

 

Um exemplo da tentação de se expor ao perigo é de homens casados quererem visitar a casa de ex-namoradas sob o pretexto de que são apenas amigos. Pois está escrito: “Não tentarás o Senhor teu Deus”.

 

Outro exemplo é a tentação do poder. Quantas pessoas não vão à missa por motivo de compromisso, como por exemplo uma viagem, trabalho, fadiga ou comodismo; isso significa se apoiar nos afetos.

 

Já o manto é o símbolo daquilo que nos reveste, é o apego aos bens materiais, como por exemplo querer ter as coisas às custas dos outros sem se importar com as consequências. Vemos isso na política e na conduta dos líderes que promovem conflitos territoriais.

 

A vocação do bom pastor

 

Muitas pessoas chegam a desmerecer suas capacidades de evangelização, fazendo disso um obstáculo; no entanto, o zelo pela família ou pelo matrimônio não deixa de ser um modo de evangelizar.

 

Tudo começa em Jesus Cristo, é Ele quem nos chama e nos convoca, o mês de agosto é o mês das vocações. Há também os missionários que deixam suas casas, suas famílias (pais, mães e irmãos), amigos e bens para seguir o chamado de Jesus como os padres, freiras e consagrados.

 

Não precisamos realizar milagres para que as pessoas passem a nos seguir, muito menos aquelas que queremos que nos sigam; basta darmos exemplos e testemunharmos nossa fé sendo justos. Quem quiser, que nos siga. Quem não quiser, teremos feito a nossa parte.

 

A partir do momento em que Jesus nos chama, o poder já não é mais nosso, pois Deus se serve de nós para levar a palavra. Os apóstolos, quando voltaram de missão, testemunharam aquilo que fizeram em nome de Jesus: os doentes foram curados, os demônios foram expulsos, muitos se reconciliaram através do perdão etc.

 

O pastor vive e transmite sua fé

 

O domingo é o dia do Senhor e um dia de descanso, mas diferente do descanso mundano, é um descanso no Senhor. É uma oportunidade para a família transmitir a fé aos filhos, seja na missa, no almoço em família ou no lazer, com a finalidade de promover a paz e a união.

 

Para anunciar o evangelho, é essencial cultivá-lo em nossos corações por meio da missa, da eucaristia, das leituras, da oração em família, da aceitação do próximo e da renúncia aos vícios e apegos, ou seja, através de sacrifícios. Tudo isso implica em nutrir nosso amor a Deus para que possamos gerar frutos.

 

Quando vamos à missa, pensamos que estamos apenas cumprindo o preceito dominical, mas não, ao frequentá-la, o Senhor já nos aguardava para irmos ao encontro de tantos que precisam do nosso testemunho. Pois a missa também nos serve para que possamos chegar de alguma forma ao outro.

 

Podemos anunciar o evangelho através da internet, seja filmando, escrevendo um artigo sobre a homilia do padre, participando de alguma pastoral, entre outras atividades, nos qualificando cada vez mais para isso. Quantas pessoas em nossa vizinhança estão esperando de nós um acolhimento cristão que as leve a um encontro com Deus?

 

A Eucaristia significa ação de graça

 

A missa é verdadeiramente uma grande eucaristia, ou seja, uma ação de graças, pois vamos à missa para agradecer por termos exercitado nossa fé tanto nos momentos difíceis quanto nos momentos de alegria, reconhecendo que o Senhor é nosso pastor e nada nos falta.

 

Deus nunca nos desampara. Talvez estejamos gastando muita energia em algo que não é conveniente para nós e não faz parte do plano de Deus. Hoje, o Senhor nos promete levar a pastos verdejantes, onde seu fardo é leve; pois Ele vai à nossa frente com seu cajado e bastão.

 

Para isso, devemos tomar posse dessa promessa, deixar de lado nossa história e confiar em Deus. Na primeira leitura, vimos que um povo sem pastor se perde, e, posteriormente, o profeta Jeremias assume a liderança desse povo.

 

Da descendência de Davi surgirá um pastor que cuidará do rebanho de Deus, e esse pastor é Jesus. O bom pastor é aquele que dá a vida por suas ovelhas, mesmo as desgarradas. Alegremo-nos, pois nosso pastor, ao derramar seu sangue, nos deu sua vida e conhece cada um de nós.

 

Portanto, não percamos tempo e anunciemos as maravilhas que o Senhor fez em nossas vidas.

 


semeador

Jesus o bom pastor

 

Quando os apóstolos voltaram de suas missões, Jesus os levou ao deserto para descansarem, mas a multidão os seguiu. E quando Jesus viu aquela multidão, teve compaixão e disse: “São como ovelhas sem pastor.”

 

O evangelho deste domingo nos leva a refletir sobre a missão que nós temos no mundo, e a urgência da evangelização pressupõe não desviar nossa atenção com algo desnecessário.

 

As três principais realidades que podem nos afastar de Deus são: a tentação do pão, a tentação de se expor ao perigo e a tentação do poder. Essas são as mesmas três grandes tentações que Jesus enfrentou no deserto e nas quais ele superou.

 

Um exemplo da tentação de se expor ao perigo é de homens casados quererem visitar a casa de ex-namoradas sob o pretexto de que são apenas amigos. Pois está escrito: “Não tentarás o Senhor teu Deus”.

 

Outro exemplo é a tentação do poder. Quantas pessoas não vão à missa por motivo de compromisso, como por exemplo uma viagem, trabalho, fadiga ou comodismo; isso significa se apoiar nos afetos.

 

Já o manto é o símbolo daquilo que nos reveste, é o apego aos bens materiais, como por exemplo querer ter as coisas às custas dos outros sem se importar com as consequências. Vemos isso na política e na conduta dos líderes que promovem conflitos territoriais.

 

A vocação do bom pastor

 

Muitas pessoas chegam a desmerecer suas capacidades de evangelização, fazendo disso um obstáculo; no entanto, o zelo pela família ou pelo matrimônio não deixa de ser um modo de evangelizar.

 

Tudo começa em Jesus Cristo, é Ele quem nos chama e nos convoca, o mês de agosto é o mês das vocações. Há também os missionários que deixam suas casas, suas famílias (pais, mães e irmãos), amigos e bens para seguir o chamado de Jesus como os padres, freiras e consagrados.

 

Não precisamos realizar milagres para que as pessoas passem a nos seguir, muito menos aquelas que queremos que nos sigam; basta darmos exemplos e testemunharmos nossa fé sendo justos. Quem quiser, que nos siga. Quem não quiser, teremos feito a nossa parte.

 

A partir do momento em que Jesus nos chama, o poder já não é mais nosso, pois Deus se serve de nós para levar a palavra. Os apóstolos, quando voltaram de missão, testemunharam aquilo que fizeram em nome de Jesus: os doentes foram curados, os demônios foram expulsos, muitos se reconciliaram através do perdão etc.

 

O pastor vive e transmite sua fé

 

O domingo é o dia do Senhor e um dia de descanso, mas diferente do descanso mundano, é um descanso no Senhor. É uma oportunidade para a família transmitir a fé aos filhos, seja na missa, no almoço em família ou no lazer, com a finalidade de promover a paz e a união.

 

Para anunciar o evangelho, é essencial cultivá-lo em nossos corações por meio da missa, da eucaristia, das leituras, da oração em família, da aceitação do próximo e da renúncia aos vícios e apegos, ou seja, através de sacrifícios. Tudo isso implica em nutrir nosso amor a Deus para que possamos gerar frutos.

 

Quando vamos à missa, pensamos que estamos apenas cumprindo o preceito dominical, mas não, ao frequentá-la, o Senhor já nos aguardava para irmos ao encontro de tantos que precisam do nosso testemunho. Pois a missa também nos serve para que possamos chegar de alguma forma ao outro.

 

Podemos anunciar o evangelho através da internet, seja filmando, escrevendo um artigo sobre a homilia do padre, participando de alguma pastoral, entre outras atividades, nos qualificando cada vez mais para isso. Quantas pessoas em nossa vizinhança estão esperando de nós um acolhimento cristão que as leve a um encontro com Deus?

 

A Eucaristia significa ação de graça

 

A missa é verdadeiramente uma grande eucaristia, ou seja, uma ação de graças, pois vamos à missa para agradecer por termos exercitado nossa fé tanto nos momentos difíceis quanto nos momentos de alegria, reconhecendo que o Senhor é nosso pastor e nada nos falta.

 

Deus nunca nos desampara. Talvez estejamos gastando muita energia em algo que não é conveniente para nós e não faz parte do plano de Deus. Hoje, o Senhor nos promete levar a pastos verdejantes, onde seu fardo é leve; pois Ele vai à nossa frente com seu cajado e bastão.

 

Para isso, devemos tomar posse dessa promessa, deixar de lado nossa história e confiar em Deus. Na primeira leitura, vimos que um povo sem pastor se perde, e, posteriormente, o profeta Jeremias assume a liderança desse povo.

 

Da descendência de Davi surgirá um pastor que cuidará do rebanho de Deus, e esse pastor é Jesus. O bom pastor é aquele que dá a vida por suas ovelhas, mesmo as desgarradas. Alegremo-nos, pois nosso pastor, ao derramar seu sangue, nos deu sua vida e conhece cada um de nós.

 

Portanto, não percamos tempo e anunciemos as maravilhas que o Senhor fez em nossas vidas.

 

Artigo baseado na homilia de
Pe. Manoel Corrêa Viana Neto
Diocese de Campo Limpo,
São Paulo – SP.