Amai-vos uns aos outros. | 6º domingo da Páscoa – 2024

 
amai

“O que então pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros!”

Amai-vos, é o segundo mandamento de Deus

 

Jesus é o amigo que podemos confiar. Não que não devemos confiar nas pessoas, mas que confiemos em Jesus em primeiro lugar; por isso Ele nos chama de amigos porque nos acolhe, não importa nossas falhas ou limitações.

 

Em troca, Jesus quer que amemos e perdoemos uns aos outros como Ele nos ama e nos perdoa. Normalmente, quanto mais o ser-humano ganha, mais se torna egoísta, e Deus espera o contrário de nós, ou seja, quanto mais tivermos, mais devemos partilhar com os necessitados.

 

E quanto mais perdoamos, mais Deus perdoa nossas faltas. Tem muita gente que quer ser perdoada, mas não perdoa quem lhes ofendeu, e muitas vezes por coisas banais.

 

E ainda querem que Deus lhes conceda cura ou solução para seus problemas financeiros ou familiares. Isto é um belo exemplo de hipocrisia e de imaturidade.

 

Há três formas de amar:

 

O amor eros, da atração física, da paixão e da carne, que se for feito de forma conjugal, por exemplo, Deus se faz presente. O amor philia, que é o amor de amizade, de consideração, de cumplicidade e companheirismo. E o amor ágape, que é o amor divino, o amor da compaixão, do perdão e da doação da vida por um filho ou pelo próximo.

 

O amor que Jesus nos pede para vivermos é esse amor pleno da compaixão, por isso Jesus se faz nosso amigo, porque doamos nossas vidas a Ele assim como Ele doou sua vida por nós.

 

A única serva de Deus é Maria, porque o verbo se fez carne através dela. Deus não nos abandona, nós é que nos afastamos Dele, e o máximo que Ele pode nos fazer, antes de nos reaproximar, é nos corrigir.

 

Deus quer nos levar à experiência da liberdade e da renovação, pois somos chamados a fazer aquilo que Jesus Cristo fez, a dar a vida pelo mundo amando o próximo como este é.

 

Na primeira leitura, São Pedro entra na casa de um homem pagão para levar os ensinamentos de Jesus, uma prática que era proibida pelo judaísmo, pois quem entrasse na casa de um pagão se tornava impuro, não podendo mais entrar na sinagoga.

 

Deus não faz distinção de pessoas

 

E naquele momento em que São Pedro anuncia a boa nova àquela família pagã, o Espírito Santo desce sobre todos os que ouviam a palavra, porque Deus não faz distinção de pessoas. Infelizmente, até hoje vivemos em uma sociedade intolerante, por isso devemos agir como São Pedro.

 

Todos são chamados a serem filhos de Deus, devemos odiar o pecado, mas não o pecador, respeitando as diferenças, inclusive quem nega Deus. Lutemos pela paz, pela fraternidade e pela comunhão entre nós, mesmo diante de nossas diferenças.

 

É possível vivermos a paz e a fraternidade em nossa sociedade através da comunhão eucarística, mas para isso, devemos seguir os ensinamentos de Cristo, e o mais importante deles é o amor e o perdão, capazes de nos levar ao processo de cura espiritual, física e psíquica.

 

O amor de Deus está no presente

 

Além disso, para perdoar é preciso que tenhamos vivido também a experiência de nos perdoar e esquecer nossos erros do passado, ultrapassando nossa realidade pessoal de ego e de orgulho. Para isso, peçamos a Deus um coração manso e humilde semelhante ao de Jesus para sermos obedientes ao chamado de Deus.

 

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Amai-vos, é o segundo mandamento de Deus

 

Jesus é o amigo que podemos confiar. Não que não devemos confiar nas pessoas, mas que confiemos em Jesus em primeiro lugar; por isso Ele nos chama de amigos porque nos acolhe, não importa nossas falhas ou limitações.

 

Em troca, Jesus quer que amemos e perdoemos uns aos outros como Ele nos ama e nos perdoa. Normalmente, quanto mais o ser-humano ganha, mais se torna egoísta, e Deus espera o contrário de nós, ou seja, quanto mais tivermos, mais devemos partilhar com os necessitados.

 

E quanto mais perdoamos, mais Deus perdoa nossas faltas. Tem muita gente que quer ser perdoada, mas não perdoa quem lhes ofendeu, e muitas vezes por coisas banais.

 

E ainda querem que Deus lhes conceda cura ou solução para seus problemas financeiros ou familiares. Isto é um belo exemplo de hipocrisia e de imaturidade.

 

Há três formas de amar:

 

O amor eros, da atração física, da paixão e da carne, que se for feito de forma conjugal, por exemplo, Deus se faz presente. O amor philia, que é o amor de amizade, de consideração, de cumplicidade e companheirismo. E o amor ágape, que é o amor divino, o amor da compaixão, do perdão e da doação da vida por um filho ou pelo próximo.

 

O amor que Jesus nos pede para vivermos é esse amor pleno da compaixão, por isso Jesus se faz nosso amigo, porque doamos nossas vidas a Ele assim como Ele doou sua vida por nós.

 

A única serva de Deus é Maria, porque o verbo se fez carne através dela. Deus não nos abandona, nós é que nos afastamos Dele, e o máximo que Ele pode nos fazer, antes de nos reaproximar, é nos corrigir.

 

Deus quer nos levar à experiência da liberdade e da renovação, pois somos chamados a fazer aquilo que Jesus Cristo fez, a dar a vida pelo mundo amando o próximo como este é.

 

Na primeira leitura, São Pedro entra na casa de um homem pagão para levar os ensinamentos de Jesus, uma prática que era proibida pelo judaísmo, pois quem entrasse na casa de um pagão se tornava impuro, não podendo mais entrar na sinagoga.

 

Deus não faz distinção de pessoas

 

E naquele momento em que São Pedro anuncia a boa nova àquela família pagã, o Espírito Santo desce sobre todos os que ouviam a palavra, porque Deus não faz distinção de pessoas. Infelizmente, até hoje vivemos em uma sociedade intolerante, por isso devemos agir como São Pedro.

 

Todos são chamados a serem filhos de Deus, devemos odiar o pecado, mas não o pecador, respeitando as diferenças, inclusive quem nega Deus. Lutemos pela paz, pela fraternidade e pela comunhão entre nós, mesmo diante de nossas diferenças.

 

É possível vivermos a paz e a fraternidade em nossa sociedade através da comunhão eucarística, mas para isso, devemos seguir os ensinamentos de Cristo, e o mais importante deles é o amor e o perdão, capazes de nos levar ao processo de cura espiritual, física e psíquica.

 

O amor de Deus está no presente

 

Além disso, para perdoar é preciso que tenhamos vivido também a experiência de nos perdoar e esquecer nossos erros do passado, ultrapassando nossa realidade pessoal de ego e de orgulho. Para isso, peçamos a Deus um coração manso e humilde semelhante ao de Jesus para sermos obedientes ao chamado de Deus.

 

Artigo baseado na homilia de
Pe. Manoel Corrêa Viana Neto.
Diocese de Campo Limpo,
São Paulo – SP.

 

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