Missão | 15º Domingo do Tempo Comum – 2024

 
missão

“Quando entrardes numa casa, ficai ali até vossa partida. Se em algum lugar não quiserem vos escutar, quando sairdes, sacudi a poeira de vossos pés.”

Jesus também nos confia sua missão

 

A palavra de Deus que hoje celebramos, de fato nos ajuda a pensar sobre as grandes razões que temos para nossa comunidade de fé, por isso Jesus reuniu os 12 discípulos para sua missão. E para que seguimos reunidos em torno de Jesus como nosso mestre? Quais as razões fundantes da nossa profissão de fé?

 

Seria apenas para desfrutarmos de um momento de paz na igreja, por exemplo? O evangelho nos mostra que não é bem assim. Jesus reuniu os 12 discípulos e continua nos reunindo para posteriormente nos enviar em missão, para que possamos refletir sobre a realidade de nossa história e da sociedade em que vivemos.

 

Nos reunimos, em comunidade e realizamos nossos momentos de orações e de escuta da palavra, não para nos acomodarmos, mas com o propósito de irmos ao encontro dos necessitados, sejam eles nossos maridos, esposas, filhos, filhas, os excluídos da sociedade assim como aqueles que precisam de conversão.

 

Afinal, nunca devemos nos fechar ao próximo, muito menos nos deixar levar pelo egoísmo, como almejar algo passando por cima dos outros, mesmo que isso custe um casamento ou a própria família, por exemplo. Por isso devemos ser justos e estar abertos.

 

Nossa missão é derrumar os muros e divisões

 

A experiência do discipulado de Jesus é sempre missionária e voluntária. É sempre daqueles que, movidos pelo que ouviram e experimentaram de seu mestre, saem dessa maneira para transmitir a boa nova a quem precisa.

 

Aliás, os valores do evangelho são aqueles que dão sentido à vida, são os que devemos ouvir e praticar. Praticar o bem significa derrubar os muros e divisões, perdoando e promovendo a justiça, socorrer quem está caído e incluir os excluídos a fim de promover a paz.

 

Jesus ordena aos discípulos a levarem apenas um cajado e uma túnica e não se preocuparem com seus próprios atributos. Ainda assim, Jesus diz a eles para irem confiantes. Pois está escrito: “Não preocupeis vossos corações!”

 

Nossa missão é sair e ir em nome de Deus

 

Devemos esvaziar nossas bolsas, nossos egoísmos, nossas prepotências, aquilo que nos prende a nós mesmos de irmos confiantes ao projeto de Deus. Até uma visita que fazemos a um amigo, estamos indo em nome de Deus, e quando aquele nos recebe, está então recebendo o próprio Jesus.

 

Confiantes de que isto é capaz de transformar as vidas, converter-se significa mudar de ideia. Ou seja, não é mudar somente uma atitude, menos ainda mudar de religião, é mudar a forma com que vemos o mundo ou que compreendemos a realidade a partir da experiência do encontro que temos com nosso mestre.

 

É necessário sair e ir, atentos aos encontros com aqueles com quem criaremos laços baseados nos valores cristãos. Resumindo, a profundidade do que faremos lá fora se relaciona à profundidade do impacto que o evangelho teve em nossas vidas.

 

Por isso, devemos aguçar nossos ouvidos e permitir que a palavra toque profundamente nossos corações. O evangelho nos diz: “Ide expulsar demônios e curar os doentes!” Isso significa sobretudo devolver a humanidade aos desumanizados.

 

Se abrirmos nossos olhos, veremos tantos homens e mulheres a nossa volta sem dignidade, por isso nosso mestre nos envia para irmos ao encontro deles, as vezes dentro de casa ou mesmo um pouco mais longe.

 

Jesus nos envia com o óleo do Espírito de Deus

 

Certamente, no caminho da vida, nos defrontaremos diversas vezes com esses irmãos, com realidades que nos chamam a atenção. No entanto, é para lá que somos enviados com o óleo do Espírito de Deus.

 

E se encontrarmos obstáculos, não tivermos sucesso ou formos rejeitados? Anunciar o evangelho e os valores de Jesus, às vezes, confronta o mundo em que vivemos. Afinal, promovemos perdão, paz e acolhimento; enquanto, ocasionalmente, o que se promove é violência, vingança, divisões e corrupção.

 

Falamos também em partilha, porém, a sociedade insiste no consumismo e no acúmulo; por isso anunciar o evangelho causará oposição, conflito, inimizades etc.

 

Jesus nos orienta: “Sigamos nossos caminhos sem desistir, sacudindo a poeira dos pés!” Isso implica em não nos perdermos e não nos prendermos em situações de rejeição, dispostos ao próximo passo sem atrasarmos o projeto de Deus. Portanto, lembremo-nos de nossa vocação missionária.

 


semeador

Jesus também nos confia sua missão

 

A palavra de Deus que hoje celebramos, de fato nos ajuda a pensar sobre as grandes razões que temos para nossa comunidade de fé, por isso Jesus reuniu os 12 discípulos para sua missão. E para que seguimos reunidos em torno de Jesus como nosso mestre? Quais as razões fundantes da nossa profissão de fé?

 

Seria apenas para desfrutarmos de um momento de paz na igreja, por exemplo? O evangelho nos mostra que não é bem assim. Jesus reuniu os 12 discípulos e continua nos reunindo para posteriormente nos enviar em missão, para que possamos refletir sobre a realidade de nossa história e da sociedade em que vivemos.

 

Nos reunimos, em comunidade e realizamos nossos momentos de orações e de escuta da palavra, não para nos acomodarmos, mas com o propósito de irmos ao encontro dos necessitados, sejam eles nossos maridos, esposas, filhos, filhas, os excluídos da sociedade assim como aqueles que precisam de conversão.

 

Afinal, nunca devemos nos fechar ao próximo, muito menos nos deixar levar pelo egoísmo, como almejar algo passando por cima dos outros, mesmo que isso custe um casamento ou a própria família, por exemplo. Por isso devemos ser justos e estar abertos.

 

Nossa missão é derrumar os muros e divisões

 

A experiência do discipulado de Jesus é sempre missionária e voluntária. É sempre daqueles que, movidos pelo que ouviram e experimentaram de seu mestre, saem dessa maneira para transmitir a boa nova a quem precisa.

 

Aliás, os valores do evangelho são aqueles que dão sentido à vida, são os que devemos ouvir e praticar. Praticar o bem significa derrubar os muros e divisões, perdoando e promovendo a justiça, socorrer quem está caído e incluir os excluídos a fim de promover a paz.

 

Jesus ordena aos discípulos a levarem apenas um cajado e uma túnica e não se preocuparem com seus próprios atributos. Ainda assim, Jesus diz a eles para irem confiantes. Pois está escrito: “Não preocupeis vossos corações!”

 

Nossa missão é sair e ir em nome de Deus

 

Devemos esvaziar nossas bolsas, nossos egoísmos, nossas prepotências, aquilo que nos prende a nós mesmos de irmos confiantes ao projeto de Deus. Até uma visita que fazemos a um amigo, estamos indo em nome de Deus, e quando aquele nos recebe, está então recebendo o próprio Jesus.

 

Confiantes de que isto é capaz de transformar as vidas, converter-se significa mudar de ideia. Ou seja, não é mudar somente uma atitude, menos ainda mudar de religião, é mudar a forma com que vemos o mundo ou que compreendemos a realidade a partir da experiência do encontro que temos com nosso mestre.

 

É necessário sair e ir, atentos aos encontros com aqueles com quem criaremos laços baseados nos valores cristãos. Resumindo, a profundidade do que faremos lá fora se relaciona à profundidade do impacto que o evangelho teve em nossas vidas.

 

Por isso, devemos aguçar nossos ouvidos e permitir que a palavra toque profundamente nossos corações. O evangelho nos diz: “Ide expulsar demônios e curar os doentes!” Isso significa sobretudo devolver a humanidade aos desumanizados.

 

Se abrirmos nossos olhos, veremos tantos homens e mulheres a nossa volta sem dignidade, por isso nosso mestre nos envia para irmos ao encontro deles, as vezes dentro de casa ou mesmo um pouco mais longe.

 

Jesus nos envia com o óleo do Espírito de Deus

 

Certamente, no caminho da vida, nos defrontaremos diversas vezes com esses irmãos, com realidades que nos chamam a atenção. No entanto, é para lá que somos enviados com o óleo do Espírito de Deus.

 

E se encontrarmos obstáculos, não tivermos sucesso ou formos rejeitados? Anunciar o evangelho e os valores de Jesus, às vezes, confronta o mundo em que vivemos. Afinal, promovemos perdão, paz e acolhimento; enquanto, ocasionalmente, o que se promove é violência, vingança, divisões e corrupção.

 

Falamos também em partilha, porém, a sociedade insiste no consumismo e no acúmulo; por isso anunciar o evangelho causará oposição, conflito, inimizades etc.

 

Jesus nos orienta: “Sigamos nossos caminhos sem desistir, sacudindo a poeira dos pés!” Isso implica em não nos perdermos e não nos prendermos em situações de rejeição, dispostos ao próximo passo sem atrasarmos o projeto de Deus. Portanto, lembremo-nos de nossa vocação missionária.

 

Artigo baseado na homilia de
Frei Guilherme Pereira Anselmo Jr.
Diocese de Campo Limpo,
São Paulo – SP.

 

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